Detesto mostrar fraqueza.
Detesto as pessoas que mostram fraqueza.
De certo modo, detesto aqueles que tem a coragem de ser vulneráveis.
Sei que ser fraco e ser vulnerável são coisas diferentes, mas para mim, vem quase de mãos dadas.
Não tenho tempo para ser vulnerável.
Quero ser a forte, a que consegue tudo, a que supera todos os obstáculos, a que sorri perante um desafio. E, por isso, não posso ser vulnerável. Seria contraditorio.
No fundo, lá mesmo no fundo, tenho é medo de mostrar que preciso de algo, ou de alguém. Para mim, seria como se desistisse, desse a minha chave aos outros.
Ninguém chega a lado nenhum sendo fraco. Nesta vida, temos que ser fortes.
O pior da situação...de uma maneira estupido, pareço atrair os fracos, os que precisam de uma maezinha e não de uma namorada. E, acorrento-me, psicologicamente a eles. Já me questionei vezes sem conta porque será.
Sei que tenho algo a aprender em relação a isto tudo, mas não me sinto preparada. Um dia, enfrentarei a minha fraqueza escondida. E encontrarei o equilibrio.
Espero eu...
May 25, 2008
May 22, 2008
Pieces of Me
Procuro, dentro de mim. E falho.
Deve ser normal, especialmente na minha idade, não ter bem a percepção de quem se é. Mas assusta-me na mesma. Flutuo consoante a maré, e tenho medo da maré me levar para onde não quero ir.
Cada vez que tento encontrar a Rebecca, deparo-me com muitas Rebeccas. A Rebecca da escola, a de casa, a do namorado. Porquê?
Moldo ao que me rodeia, ou melhor, a quem me rodeia?
E, então, acabo por viver outras vidas que não a minha. Vejo pelos olhos de outros tudo que faço. Detesto-me por ser tão limitada.
Ás vezes, apetece fugir. Para onde ninguém me conheça. Para onde me posso conhecer, finalmente.
Mas isso seria a opção fácil.
E eu quero aprender, mas não facilmente.
Quero, quando me encontrar, saber que valeu a pena a viagem.
Deve ser normal, especialmente na minha idade, não ter bem a percepção de quem se é. Mas assusta-me na mesma. Flutuo consoante a maré, e tenho medo da maré me levar para onde não quero ir.
Cada vez que tento encontrar a Rebecca, deparo-me com muitas Rebeccas. A Rebecca da escola, a de casa, a do namorado. Porquê?
Moldo ao que me rodeia, ou melhor, a quem me rodeia?
E, então, acabo por viver outras vidas que não a minha. Vejo pelos olhos de outros tudo que faço. Detesto-me por ser tão limitada.
Ás vezes, apetece fugir. Para onde ninguém me conheça. Para onde me posso conhecer, finalmente.
Mas isso seria a opção fácil.
E eu quero aprender, mas não facilmente.
Quero, quando me encontrar, saber que valeu a pena a viagem.
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