"Eu não choro quase nunca. Mas o "quase" às vezes anda demasiado tempo à superfície."
Uma frase que encontrei nas minhas inúmeras viagens cibernáuticas.
E identifico-me completamente.
Quando a li, e reli, ficou-me presa. Sou eu, definida por palavras de outra pessoa. Não o podia ter dito melhor.
Ok, se fosse "Oh pobre de mim, não consigo chorar, bla bla, bla, sou tão infeliz", mas não e. E' mais o não gostar de chorar, o não querer chorar, porque me tira da posição de controlo. Quando choro, faço-o discretamente. Se for em público, sinto-me exposta, mostro uma parte de mim que não quero mostrar. Não gosto de o fazer.
Tu queres que o faca, que seja mais impulsiva e mais livre, que te mostre o que me vai na alma. Adorava poder fazer-lo, e acho que estou a conseguir, talvez não com a rapidez que desejas, mas estou a conseguir. Tenho um habito incutido no meu ser, e pode não revelar-se muito saudável, mas proteje-me e deixa-me forte.
Comecei esta relação com um coração aos pulos, e vagas ideias de como iria ser...
E agora, em tão pouco tempo, reparo que preciso de ti. Podes não dizer sempre a coisa certa, podes não ser perfeito, mas chega-me.
Tu chegas-me.
Sei que não sou muito romântica, e digo coisas indelicadas e despropositadas, mas basta olhares-me nos olhos, e percebes o que quero realmente dizer. E tens o dom de me ler facilmente, se quiseres. Basta prestar atenção.
"You know, whenever anyone says something really funny and I laugh I always look around to see if you think it's funny too. Even when you are not there, I look around."
September 29, 2008
September 11, 2008
Memories
Hoje passei um dia bastante nostálgico...Acordei, e por alguma razão fui transportada ao passado.
Com o desenrolar do dia, surgiram lembranças que me fizeram rir, outras que, enfim, nem tanto :)
Há uns dias, disse "Gostava tanto de ter 5 anos outra vez". Hoje, lembrei-me porque.
A simplicidade que enchia a minha vida naquela altura era fabulosa. Novinha, o que me interessava era a nova ninhada de gatinhos na quinta e os nomes que lhes ia dar, ou então a sopinha de flores que ia fazer para o almoço...
Com os joelhos constantemente em ferida de tantas quedas repetidas, com um sorriso nos labios e palavras contastantemente a fluir da boca, o maior drama que me preocupava era se podia passear com a mae, e "ajudar" na horta sem que alguém gritasse comigo por "desplantar" as colheitas :P
As horas passadas a explorar o leito da ribeira com a maninha mais nova, e amigos dignos de partilhar os meus pequenos tesouros encontrados pelo caminho.
As conversas de menina crescida que eu tinha com quem quer que tivesse ao meu lado, adultos que eu agarrava (e massacrava) para partilhar sabedoria, para provar que já era grande.
Foi-nos entregue um caderno há pouco tempo, um trabalho universitário de minha tia, feito acerca da quinta. No texto introdutório encontrei uma descrição de um dia em nossa casa. Confesso, que por tanta alegria que me transmitiu, chorei.
Mais uma vez, memorias de simplicidade.
Tenho a certeza de que haviam problemas naquela altura, mas sendo eu criança, nunca reparei. A ignorancia pura de uma criança é uma coisa incrivel. Parece que as crianças são envolvidas por um manto cor-de-rosa, proporcionando uma visão distorcida do mundo, uma especie de screen que fazer uma selecção da informação captada.
Com o crescer vem o reparar nas discussões dos pais, os comentários das pessoas passam a significar algo, as piadas rudes nos filmes são finalmente compreendidos. A inocência perde-se.
Tenho tanta pena. Sei que quando tiver filhos, se tiver, a infancia vai ser algo de importante. Não os vou obrigar a crescer apressadamente. Para que? Crescer num mundo onde já nada é puro...mais vale continuar com o manto cor-de-rosa.
Ok, a ultima frase foi demasiado hippie, e far out. Parece que os vou deixar ser crianças, sem a parte do aprender a responsabilidade. Bah, não sei explicar.
Só espero que não comenta os mesmos erros que muitos pais comentem, ao impor responsabilidades avultadas a meras crianças...
Com o desenrolar do dia, surgiram lembranças que me fizeram rir, outras que, enfim, nem tanto :)
Há uns dias, disse "Gostava tanto de ter 5 anos outra vez". Hoje, lembrei-me porque.
A simplicidade que enchia a minha vida naquela altura era fabulosa. Novinha, o que me interessava era a nova ninhada de gatinhos na quinta e os nomes que lhes ia dar, ou então a sopinha de flores que ia fazer para o almoço...
Com os joelhos constantemente em ferida de tantas quedas repetidas, com um sorriso nos labios e palavras contastantemente a fluir da boca, o maior drama que me preocupava era se podia passear com a mae, e "ajudar" na horta sem que alguém gritasse comigo por "desplantar" as colheitas :P
As horas passadas a explorar o leito da ribeira com a maninha mais nova, e amigos dignos de partilhar os meus pequenos tesouros encontrados pelo caminho.
As conversas de menina crescida que eu tinha com quem quer que tivesse ao meu lado, adultos que eu agarrava (e massacrava) para partilhar sabedoria, para provar que já era grande.
Foi-nos entregue um caderno há pouco tempo, um trabalho universitário de minha tia, feito acerca da quinta. No texto introdutório encontrei uma descrição de um dia em nossa casa. Confesso, que por tanta alegria que me transmitiu, chorei.
Mais uma vez, memorias de simplicidade.
Tenho a certeza de que haviam problemas naquela altura, mas sendo eu criança, nunca reparei. A ignorancia pura de uma criança é uma coisa incrivel. Parece que as crianças são envolvidas por um manto cor-de-rosa, proporcionando uma visão distorcida do mundo, uma especie de screen que fazer uma selecção da informação captada.
Com o crescer vem o reparar nas discussões dos pais, os comentários das pessoas passam a significar algo, as piadas rudes nos filmes são finalmente compreendidos. A inocência perde-se.
Tenho tanta pena. Sei que quando tiver filhos, se tiver, a infancia vai ser algo de importante. Não os vou obrigar a crescer apressadamente. Para que? Crescer num mundo onde já nada é puro...mais vale continuar com o manto cor-de-rosa.
Ok, a ultima frase foi demasiado hippie, e far out. Parece que os vou deixar ser crianças, sem a parte do aprender a responsabilidade. Bah, não sei explicar.
Só espero que não comenta os mesmos erros que muitos pais comentem, ao impor responsabilidades avultadas a meras crianças...
September 08, 2008
Story Time
"Lovin' you is easy cause you're beautiful
Makin' love with you is all I wanna do
Lovin' you is more than just a dream come true
And everything that I do is out of lovin' you
La la la la la la la... do do do do do
No one else can make me feel
The colors that you bring"
Makin' love with you is all I wanna do
Lovin' you is more than just a dream come true
And everything that I do is out of lovin' you
La la la la la la la... do do do do do
No one else can make me feel
The colors that you bring"
Tonight, I´m going to share a story about a little girl and boy.
Each lived their own seperate lives, each in their own world, unaware that the other existed.
One day they "meet", and a dozen chats, a few mails and some stumbled phone calls reveal a blossoming connection, one that they cant explain. They seem to know where its heading.
They meet. The girl has the memory cristal clear in her mind, ending the day exausted, falling asleep with a enormous smile playing across her face.
Praça da Republica, 21st of July started a journey beyong friendship. A fun, scary, amazing, breathtaking journey.
Noctivago, 17th of August completed that journey, and started a new one. They had arrived where they expected.
Now, they cant get enough of each other. The days fly when they are together, linger when they are apart. The girl lives for the small moments, in the dark of the night, when everyone is asleep, and she is happy just to be near him. Waking up next to the boy who fills her with swirling emotions.
She might not show them enough, but they are there.
They know it wont last forever, but so what?
"Carpe Diem"
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