"Eu não choro quase nunca. Mas o "quase" às vezes anda demasiado tempo à superfície."
Uma frase que encontrei nas minhas inúmeras viagens cibernáuticas.
E identifico-me completamente.
Quando a li, e reli, ficou-me presa. Sou eu, definida por palavras de outra pessoa. Não o podia ter dito melhor.
Ok, se fosse "Oh pobre de mim, não consigo chorar, bla bla, bla, sou tão infeliz", mas não e. E' mais o não gostar de chorar, o não querer chorar, porque me tira da posição de controlo. Quando choro, faço-o discretamente. Se for em público, sinto-me exposta, mostro uma parte de mim que não quero mostrar. Não gosto de o fazer.
Tu queres que o faca, que seja mais impulsiva e mais livre, que te mostre o que me vai na alma. Adorava poder fazer-lo, e acho que estou a conseguir, talvez não com a rapidez que desejas, mas estou a conseguir. Tenho um habito incutido no meu ser, e pode não revelar-se muito saudável, mas proteje-me e deixa-me forte.
Comecei esta relação com um coração aos pulos, e vagas ideias de como iria ser...
E agora, em tão pouco tempo, reparo que preciso de ti. Podes não dizer sempre a coisa certa, podes não ser perfeito, mas chega-me.
Tu chegas-me.
Sei que não sou muito romântica, e digo coisas indelicadas e despropositadas, mas basta olhares-me nos olhos, e percebes o que quero realmente dizer. E tens o dom de me ler facilmente, se quiseres. Basta prestar atenção.
"You know, whenever anyone says something really funny and I laugh I always look around to see if you think it's funny too. Even when you are not there, I look around."
September 29, 2008
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gosto de ler-te :p
ReplyDeleteé tudo o que consigo escrever...
e gostei muito do apontamento em inglês...
beijinho