May 14, 2009

All She Asks

Perdida, afogada nas mágoas insolentes que são de pouco interesse, mas que continuam a magoar.

Ela acorda, e deixa-se embalar pelo silêncio da casa. A madrugada é doce.
Nada a deixa mais feliz do que acordar de manhã.
E devagarinho, a casa acorda. Os bons dias ouvem-se pelas paredes, e, ao levantar-se, ela percorre na memória todos os bons dias partilhados.
Os bons dias ditos com sorrisos, e com abraços. E com os olhos a brilhar. E lembra-se que nunca mais serão partilhados. Os bons dias acabaram, e em substituição o Adeus, o Adeus que ficou para sempre queimado na memória. O Adeus dito com lágrimas, e com suspiros. Mas nunca com sorrisos. Nunca.
E o vazio instala-se. E a manha já não é tão doce como era dantes.
Mas, há mais bons dias, mais sorrisos e abraços. São diferentes, mas eles existem. Algures.

Será que no futuro haverá uma manha em que ela não pense nos bons dias perdidos? Será que o vazio será preenchido totalmente, e as memórias passem a ser simples memórias, e não feridas por sarar?

O resto do seu dia é monocórdico, e igual a todos os outros dias. Tudo é igual, mesmo sendo diferente. Ela é que já não repara, porque o brilho se apagou.

Mas o brilho voltará.

May 10, 2009

Field of Dreams

Este fim-de-semana fiquei sem palavras.
Este fim-de-semana relembraste-me como é bom.
Este fim-de-semana amei-te de mil e uma formas, embora permanecesse calada.

Fizeste-me sentir o amor que nos envolve, que nos une. O amor que eu duvidei.

Peço desculpa por te ter abandonado durante um tempo. Precisava de ser má, precisava de sentir como era. Precisava de me libertar. Às vezes parece que preciso de fugir, de apagar a minha tela, e de começar de novo.

E este fim-de-semana voltei. Por tua causa.

Obrigado por tudo, tudo mesmo!

Amo-te.