Começou...Esta nova vida pela qual ansiava há muito começou. E já não tenho medo, as minhas preocupações sumiram, e restam os meus sorrisos e a promessa de um futuro interessante.
Os últimos dias não foram os melhores da minha vida.
Primeiro, descobri antes do tempo previsto que não entrei na minha primeira opção. Fui colocada na Faculdade de Letras, em Arqueologia e História. Fiquei histérica. Não me lembro de alguma vez me ter sentido tão desapontada. Quando acordei no dia seguinte, o sol brilhava, e não parecia tão mau. Adoptei uma atitude conformista, que não é de todo boa, mas que me faz sentir segura. Agora, sei que estou bem colocada, e que me vou divertir. Sinto-me de certo modo aliviada por não ter sido colocada em Direito, porque no fundo, no fundo, tinha medo de não aguentar.
Segundo, chumbei do meu exame de condução. Por nervos, por falta de prática(?!?!?), por ter um examinador lixado...Sei lá. Posso inventar desculpas. Mas chumbei e nada muda isso. Resta repetir.
Por isso, esta mudança faz me bem. Preciso de mudar. Mudar tanto e nunca voltar a ser a Rebeca de antes. Estou farta dela. Aquela que tem medo, mas que não diz. Aquela que esconde as lágrimas. Aquela que sorri e aceita, quando quer gritar que não devia ser assim.
September 18, 2009
September 03, 2009
Money for Nothing
Quando ela pára, e pensa, fica triste. Por isso ela não pára.
Mas hoje, por alguma razão, deixou os pensamentos invadir a sua cabeça rapidamente. Baixou a guarda, e deixou que eles entrassem.
Agora, depois de horas de lágrimas derramadas, arrepende-se de as ter deixado voltar. Ela não quer pensar no que se está a passar à sua volta, porque magoa demasiado. Tanta mudança, tanta diferença. E o pior de tudo é que o seu refúgio vai partir para longe, deixando-a desprotegida no mundo. Como irá ela sobreviver?
Ela não quer imaginar como será diferente. Mas sabe que vai haver sempre alguma coisa positiva nesta mudança toda. Fará com que ela cresça, e enfrente o que sempre quis ignorar.
Agora que chegou o tempo de sair para o mundo dos adultos, ela esconde-se nas saias da mãe e não larga a mão do pai. Porque agora não há volta a dar. Agora é a sério. Chega de pensar que é uma mulher, agora tem que ser. E agora, acha que não consegue.
Mas hoje, por alguma razão, deixou os pensamentos invadir a sua cabeça rapidamente. Baixou a guarda, e deixou que eles entrassem.
Agora, depois de horas de lágrimas derramadas, arrepende-se de as ter deixado voltar. Ela não quer pensar no que se está a passar à sua volta, porque magoa demasiado. Tanta mudança, tanta diferença. E o pior de tudo é que o seu refúgio vai partir para longe, deixando-a desprotegida no mundo. Como irá ela sobreviver?
Ela não quer imaginar como será diferente. Mas sabe que vai haver sempre alguma coisa positiva nesta mudança toda. Fará com que ela cresça, e enfrente o que sempre quis ignorar.
Agora que chegou o tempo de sair para o mundo dos adultos, ela esconde-se nas saias da mãe e não larga a mão do pai. Porque agora não há volta a dar. Agora é a sério. Chega de pensar que é uma mulher, agora tem que ser. E agora, acha que não consegue.
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