Quando ela pára, e pensa, fica triste. Por isso ela não pára.
Mas hoje, por alguma razão, deixou os pensamentos invadir a sua cabeça rapidamente. Baixou a guarda, e deixou que eles entrassem.
Agora, depois de horas de lágrimas derramadas, arrepende-se de as ter deixado voltar. Ela não quer pensar no que se está a passar à sua volta, porque magoa demasiado. Tanta mudança, tanta diferença. E o pior de tudo é que o seu refúgio vai partir para longe, deixando-a desprotegida no mundo. Como irá ela sobreviver?
Ela não quer imaginar como será diferente. Mas sabe que vai haver sempre alguma coisa positiva nesta mudança toda. Fará com que ela cresça, e enfrente o que sempre quis ignorar.
Agora que chegou o tempo de sair para o mundo dos adultos, ela esconde-se nas saias da mãe e não larga a mão do pai. Porque agora não há volta a dar. Agora é a sério. Chega de pensar que é uma mulher, agora tem que ser. E agora, acha que não consegue.
September 03, 2009
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