April 26, 2009

Broken

It´s just to much pain for me to take.

I´m such a big girl, such an adult, I can cope with anything. Can´t I?

I look at both of you, at what you have created, and know, deep down, that I will never end up like you. I don´t blame you in the slightest. If you are unhappy, change it. I would.
And then I think about the changes. Even at this age, a divorce would make me crumble. I will no longer have a base, but a few scattered fragments. It´s such a scary thought.
All the nasty words screamed in each others faces will fade away, you will live a new life, always with old memories just around the corner, but you will both move on. We can cope, can´t we?
No longer will we have to ignore the unhappiness, or the shouting, or the tears. It will all end.
And I will grow up never wanting to marry, or commit. Never wanting to make the same mistakes you did. I will turn away as soon as I can, and flee at the merest hint of a life like yours. I won´t blame you.
You are so unhappy it hurts me. You argue, and then you don´t, you think it is better, that the problems have faded. But then you argue again. And it´s back to square one.
And now, I´ll lie, and put on a fake smile, and tell my sister it will all work out for the best. I´ll confort her because it´s me she turns to for reasurance. Because I known. Because I can handle it.
And I will cry myself to sleep every night, because it´s all I can do.

So, go on.
Do it.
Solve it.

Make the happiness come back, because I can´t.

April 22, 2009

I Need To Make a Sound

O vento no cabelo, o sol a aquecer o corpo.

Deitada no nada, no nada estranhamente reconfortante, desejou nunca mais se mexer.
Desejou ficar ali eternamente, com o vento no cabelo e o sol a aquecer o corpo.

Horas passaram, e o desejo ficou.

Esqueceu-se de tudo, e de todos. Os problemas pareciam ridículos, dessa perspectiva. O que importava era o vento, e o sol. Nada mais.

Levantou-se finalmente, depois de o sol se pôr,e o frio chegar.
Mas o desejo ficou.

April 20, 2009

Blank

You don´t know what you´ve got ´till its gone.

Sempre soube que este momento ia chegar. Avistava-o no futuro longínquo, sempre longínquo.
Chegámos ao futuro longínquo. Vais embora.
Fico feliz por ires, por explorares outro mundo, e por seres adulta. Por seguires o teu rumo, ou por finalmente encontrares o teu rumo.
Mas a tristeza é maior.
Esta tristeza egoísta.
Não poder pegar no telefone e ouvir a tua voz assim do nada. Não fugir contigo para onde há liberdade. Não beber garrafas de vinho e cair para o lado a rir que nem umas parvas.

Vais embora.
Não te esqueças de mim. Estou sempre aqui, à tua espera. Sempre que o novo mundo não corresponder às expectativas, estou aqui. E mesmo que corresponda, estou aqui.

Estou pendurada no nada. És a única pessoa de quem sou realmente dependente, e azar dos azares, vais embora. Apetece-me chorar rios, mas para quê? Não vai fazer com que fiques.

Vais por algum tempo, tempo considerável, e está nos teus planos voltares. Mas o mundo dá tantas voltas, e modifica-nos tanto.



Mas volta.
Por favor?

April 14, 2009

See You Next Year?

Iniciamos com um sorriso nos lábios, e relembramos todos os bons momentos que proporcionamos e que nos proporcionam.

Contudo, a data aproxima-se, e os sorrisos ficam cada vez mais vagos, e cada vez mais curtos. As memórias felizes não chegam para afugentar o stress que chega devagar...


Os últimos dias são os piores. Sabemos que temos muito pouco tempo e muitos itens na lista. E as caras ficam cada vez menos sorridentes.
Mas, o primeiro dia trás os sorrisos de volta. Revemos gente amiga e conhecemos gente nova, e somos preenchidos por uma sensação de satisfação. Estamos todos a embarcar numa experiência fantástica, que embora só dure quatro dias, acompanha-nos durante o resto do ano.
Consegue-se sentir a felicidade no ar.

Este ano, adorei o Encontro Verde. Sim, confesso, estou contente por ter acabado. Mas gostei enquanto durou. Conheci pessoas belíssimas, tive conversas interessantes, e presenciei muita coisa. E partilhei.
Ocupei muito do meu tempo na Recepção, a parte mais cansativa. Mas fugi e enfiei-me na cozinha, o coração do evento. É lá que se cria uma verdadeira união, onde conhecemos as pessoas um pouco mais profundamente. Adorei. Mesmo acabando o dia de rastos, e cair na cama a uma hora vergonhosa. Mesmo com a chuva e o frio. Mesmo com os pequenos problemas.


E o melhor de tudo, o melhor mesmo, foi saber que te tinha por perto. Obrigado pela tua ajuda preciosa :) I love you
E obrigado a todos, em especial àquele grupo de voluntários incríveis. E por me compararem com uma actriz famosa com quem não sou nada parecida.

Até pro ano!

April 05, 2009

Re:

Compreendo-te perfeitamente. Ou pelo menos acho que compreendo. Como tu mesma o disseste, já tive no teu lugar. Estou sempre nesse lugar. Esta semana não estive, e, aproveitei. Fui egoísta. Normalmente não tenho tempo para ser, mas esta semana tive. Tive, e fui, e não gostei da sensação.
E, de certa forma, arrependo-me.
Dizes que não estás chateada, e porque duvidar disso? Se o dizes, é por alguma razão.

Deve ser verdade.

Mas, há coisas que falam mais alto do que as tuas palavras. Quando te olhava nos olhos, vi mágoas, mil mágoas. Vi ciumes, e irritação.
Eu ocupei o lugar que tu ansiavas ocupar.

Desculpa.

April 03, 2009

Post Mortem

Acabou. Passou.

Voltei ontem da minha viagem de finalistas, a Lloret de Mar (obviamente). Um pedaço de Portugal em Espanha, em que os portugueses berram mais alto que os espanhóis, e bebem mais, e dançam mais. Um cantinho invadido todos os anos pela juventude liberta, com vontade de fazer a festa.
Parti de Portugal com um misto de esperanças, e com borboletas no estômago. Havia um horizonte por descobrir, e mil aventuras ao virar da esquina. Supostamente. Sei só que quando cheguei, encontrei desilusão. O tempo estava cinzento, o vento soprava, o hotel era medíocre, e as pessoas pouco apelativas.
Partilhei quarto com uma das minhas melhores amigas, e um amigo dela. As primeiras horas foram passadas num silencio um pouco constrangedor, ás apalpadelas para descobrir e personalidade do outro. Fiquei contente. Não nos calhou um animal da noite, nem uma pessoa antipática. Calhou nos um rapazinho do norte, de poucas palavras, mas de uma enorme gentileza.

Passávamos os dias no quarto, a jogar às cartas, a falar pelos cotovelos, a tirar fotos e a ligar para outros quartos. Os dias passavam num sopro, e a noite chegava, e com ela toda a preparação feminina necessária para sair. O rapazinho do norte ficou a saber mais alguma coisa sobre o funcionamento das mulheres, e as horas que demoramos a escolher roupa, a maquilhar, enfim... Noites em bares/discotecas engraçadas, algumas filas, muita gente bêbeda, e alegre.

Acho que irritei um pouco a minha amiga. Não, não acho. Sei. Aproximei-me do nosso colega de quarto, e encontrei alguém com quem falar. E ele também. Resultado-sentimento de exclusão por parte da amiga. Não o fiz por mal. Perdi-me.Chegámos ao final da viagem a falar com monossílabos. Espero, sinceramente, que isto passe. Repito, não o fiz por mal.
Vale a pena ficarmos zangadas por algo tão parvo?