O calor aperta, o sol aquece.
A brisa perda a luta contra a brasa que queima as plantas dos pés, e deixa as faces rosadas.
O sono está ao virar da esquina, uma ameaça constante que não desaparece, nem após uma noite bem dormida, em boa companhia.
O tempo escasseia, porém a vontade é pouca. O tempo corre.
Desejos de deambular perdida, de mãos dadas, pelas ruas desta cidade que ainda tem tanto para ensinar. Desejos de passar tardes em esplanadas, em jardins.
Chega a hora de limitar os desejos, e entregar-se ao computador, às tardes de estudo, ao pânico dos exames, e aos minutos roubados de beijos doces, mas frenéticos e apressados.
Vive inquieta. Contudo, vive satisfeita.

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