December 18, 2008
The Man That Cant Be Moved Moved Me
Este link leva-vos ao video de uma música que eu ando há meses a tentar encontrar. Ouvia sempre as ultimas notas na Antena 3, nunca acompanhada pelo desejado nome da música ou do respectivo artista! E finalmente, encontrei.
Ouvi-a pela primeira vez há cerca de dois meses, duma manhã de arrumações em casa. Fiquei paralisada. Sim, pode ser uma canção lamechas. Mas toca-me. Não sei porque. E sim, vai estar em repeat daqui em diante, até me fartar...
Adiante. Hoje é o ultimo dia de aulas, as notas vão ser melhor do que estava á espera e as ferias irão ser duas semanas de algo belissimo conhecido como descanço. Com boa companhia, e se tiver sorte, um portatil novinho! Não tenho planos concretos, é melhor assim. Muita comida, muitos risos, muitas lareiras quentinhas e obviamente, prendas. A que se segue a normal lista de desejos para o Ano Novo :)
E estou contente, ontem fizemos quatro meses, e amanha vou ver-te após três semanas de distância excruciante. E vou passar a Consoada na tua companhia, e o dia de Natal também. Sou uma sortuda...
Fica aqui tambem um pedido de desculpas. Acho que não te tenho prestado a devida atenção nestes ultimos dias, envonlvendo-me num egocentrismo extremo. Ás vezes faz bem. Deve-se isto á minha completa abstracção pela vida em geral...Não me esqueci de ti, não te preocupes.
A todos, muitas coisas fofas e queridas para o Natal!
December 03, 2008
Sweet Coldness
Lembro-me de acordar no Sábado feliz demais, com um dia eufórico pela frente, preenchido pelos que amo. E lembro-me de desejar que tudo corresse bem.
Correu?
Nem sei.
Mas acho, e não sou a única, que não.
Parece que o grupo é demasiado grande (mesmo sendo só constituído por 3 elementos), e demasiado diferente. Queria tanto que se dessem bem, que pudesse misturar o meu domingo com a minha dominga. Não me parece.
No inicio, aí sim, parecia que íamos formar uma threesome unida, sem conflitos.
Os conflitos acabaram por chegar e existem em silêncio, mas estão lá à mesma.
Quando ela chega, tu retrais-te. Parece que ressentes a presença dela, de alguma maneira. Que me queres só para ti. Que não queres que ela me influencie. A verdade é que gosto das influencias, e são mutuas.
Adoro-te, mas ela é necessária na minha vida. Tu também és, mas ela é-o de uma forma diferente. Ela conhece-me completamente, e tu ainda não.
Finges que não te alteras com a sua chegada, mas acredito plenamente que isso seja mentira.
Quero-vos aos dois, mas conclui que não pode ser ao mesmo tempo. Alguém acaba sempre de fora, muitas vezes por opção própria. Tento, vezes sem conta, juntar-vos. E o desfecho é sempre o mesmo. Tu, no teu canto, calado. E eu a tentar dividir-me em dois, desesperadamente.
É um facto incontestável, pelo menos na minha experiência – namorado e amiga, não.
Se eu não tenho ciúmes da tua melhor amiga, porque tens tu da minha?
November 05, 2008
Today
Não passei o dia a sonhar. Não fui capaz.
Levantei-me e fiz todas aquelas coisas que sabia que tinha para fazer.
Quando acordam, começa. E acaba quando adormecem. O problema é que não acaba, porque começa de novo quando acordam.
É humanamente impossível não ser afectada. Existe uma tempestade constante, cortada por breves momentos de raios solares traiçoeiros que desaparecem tão depressa como apareceram.
Antes, quando o sol saia, sentia esperança. Agora, nem isso sinto. Sabemos que voltaremos a ser cobertas por nuvens negras e que a chuva voltará a cair.
Antes, preocupava-me. Agora, concentro todas as minhas forças em ignorar a tempestade. Vou sair dela um dia, para onde há sempre sol. Sinto tristeza, porque vou deixa-los para trás, mas é inevitável. Não é a minha tempestade.
Deixamo-la muitos dias com lágrimas a correr-lhe pelas faces. As lágrimas são de tristeza, de ódio, de pena, de amor e de paixão perdida. Às vezes, ponho-me no lugar dela e não encontro solução para fazer com que a chuva abrande. Sinto uma depressão enorme pela felicidade que já não sabe sentir.
Outras vezes, ponho-me no lugar dele, para equilibrar. Ele tenta, e ás vezes farta-se. Há um limite para tudo. Para os insultos, para as tentativas falhadas. Desiste durante um pouco e depois algo lhe dá força para tentar de novo, só para falhar outra vez.
E, a culpa não é da pequena. Os problemas já existiam antes, crescem já com raízes profundas. Sono e frustração pioram-nos. Mas a culpa não é dela. E espero que ela venha a compreender isso. Ou que, por enquanto, veja só o sol.
Á medida que cresço ganho clareza. Comentários que antes me deixavam perplexa, compreendo agora. Consigo afastar-me o suficiente para ver os dois lados, as duas opiniões. Ás vezes dou a minha opinião, mas abstenho-me muito. Não quero tomar uma posição.
Ambos lutam por nós, de maneiras diferentes. Sei claramente que se chegar um momento em que temos que escolher, começo a andar e não olho para trás. A escolha é impossível. Ninguém tem o direito de me pedir para escolher. Não é um poder que possuo.
Yesterday
Hoje, só existo eu no meu mundo.
Hoje, tenho tanto para fazer, mas sei que vou passar o dia a sonhar.
Ligo o portátil na minha cama, ponho-o nos meus joelhos, e ouço a tua voz a dizer “Isso dá cabo do teu computador”. Ignoro. Já não escrevo há bastante tempo, e sem planear, acabo por abrir o Word, na busca de inspiração. O Media Player reproduz uma selecção estranha para me acompanhar.
Amanha vou regressar às aulas, e a normalidade vai retornar. De novo presa naquele mundo de regras e horários. De novo a vegetar nas aulas, bombardeada por informação.
Tenho uma mensagem no meu telemóvel, sei que é tua. Mas deixo-a. Deixo estar, porque não quero estragar a minha ilusão de que algo mágico está á minha espera.
Passaste cá o fim-de-semana, foi divertido. Precisava dos teus abraços. Precisava tanto dos teus abraços. Envolves-me, e tudo desaparece. Fico amparada, e revitalizada.
Pregaste-me um susto enorme. Quando chegaste, a Ângela chorou tanto. Preocupo-me e a ti também. Quando finalmente escapei por segundos, estavas á minha frente. Abraçaste-me, e tinhas ar de nervosismo. Não liguei muito, porque sentia-me da mesma maneira, ver-te de novo era bom. E, de repente, tiras algo de detrás das costas. Uma caixinha azul, de joalharia. “Argghhhhh!”. Pânico invadiu o meu corpo, deixando-me a tremer. Atrevo-me a olhar para ti, e tens ar de brincadeira. Abres ou abro eu, não me lembro bem. E lá dentro, duas argolas. Dois piercings para os meus lábios. “Cabrão, reles”.
Alivio.
Brincaste depois, a descrever a situação na cozinha. Sim, tinha piada. E era mesmo isso que esperava de ti. Nem me devia ter preocupado, nunca me irias oferecer algo tão comprometedor. Mas, mesmo assim, senti aquilo.
Instinto.
E ajudaste-me a pô-los, e comentaste como me ficavam bem. É verdade, ficam. E foi muito querido da tua parte. Nem sei se te agradeci como deve ser, mas podias ver no meu olhar, se quisesses. Fica aqui também registado, um simples “obrigado”.
October 30, 2008
Eu Existo. E Tu?
Save me. Just save me. Take me some place else, where it´s just me. Please.
Wierd mood, annoying people, loud noises, loads of things to do, and just a general need to scream very loud.
Its me, I know, but for some reason, people werent saying the right things, let alone doing them.
People with a complete lack of autonomy but a brimful of sickly sweetness look at me (or us) for guidance, and when we dont have it, they blame us. Oh, sorry you arent responsible, sorry you dont have a fucking imagination, sorry Im not gonna tell you what to do today.
I swallow the torrent of words.
Dont make it harder.
Theres no point.
Just fuck off and leave me alone.
Sometimes I dont want to organize everyone elses life, and I just want to concentrate on myself. Is that bad?Is it wrong?
Self esteem is at its lowest, I feel like an inadequate freak of nature and how do I explain that when you ask me if Im allrigh?
I dont, simple.
And easy.
Just save me.
Im sitting here, and already my mind is going over the trillion things I have to do tomorrow, things that other people wouldnt find necessary, but that to me are important. Things that if I dont do, will bother me all weekend.
I never seem to manage to be here, and now. My thoughts wander without me even noticing. Arggghhhhhhhh...
Tears threaten to stream down my face for no reason, and Im very tempted to let them.
Let it all out.
But what good will it do? It wont change the way I feel, or why I feel like this. it will just give me a false sense of wellbeing that will wear off in a few hours.
Sometimes, I can scream so loud without opening my mouth.
Save me, please.
October 10, 2008
Dylessica
Faz parte da minha vida ha 10 anos, e devagarinho ocupou o lugar de melhor amiga.
Cultivamos uma cumplicidade, conhecemo-nos muito bem.
Quando tenho um problema, falo com ela, e mesmo que nao tenha uma solucao, as palavras que lhe saem da boca sao sempre as certas, mesmo quando nao as quero ouvir. Sei que, ao confiar nela, estou a vontade, posso dizer tudo.
Passamos horas a rir, a partilhar experiencias (normalmente ao telefone de casa :D ). Poucas sao as vezes que nos zangamos. Trabalhamos bem juntas, ha sempre tema para discutir, e gargalhadas a porta.
Cada uma tem o seu mundo, diferente em varios aspectos. Mas conseguimos lidar com tudo, e continuar como sempre. Somos diferentes, somos nos. Sobreviviamos uma sem a outra, mas e mais facil assim. E muito mais divertido.
Ja passamos por periodos de afastamento, e ja quase vivemos juntas. Quando sei que ela nao esta la, sinto-me desorientada. Habituamo-nos uma a outra.
Tenho medo de crescer, e perder esta amizade pura. Tenho medo de a cumplicidade desaparecer com o passar do tempo, e com os rumos da vida.
Fazemos planos para um futuro juntas, espero que se concretizem. Nao me imagino sem ela.
Paixoes vem, paixoes vao. Nos ficamos.
Ajudamo-nos sempre a ultrapassar as experiencias dificeis, e acabamos sempre a rir da situacao, por mais dolorosa que seja.
Juntas, temos imensa piada (ou imensos private jokes). Basta olhar uma para a outra e parece que adivinhamos o que a outra pensa.
Por vezes, os outros sentem-se excluidos. Nao o fazemos por mal. Juntas, simplesmente funcionamos como uma so unidade, fortalecida com o tempo.
Quando falei dista a C, ela disse para nos tornarmos lesbicas, e casarmos e termos filhos. Disse que temos o amor perfeito. Acho que se isso acontecesse, perderiamos tudo. Nao defenia a nossa relacao como sendo amorosa, pois ambas temos Aquele(s), somos simplesmente amigas.
Somos especiais, e juntas ainda mais.
September 29, 2008
Eyes to My Soul
Uma frase que encontrei nas minhas inúmeras viagens cibernáuticas.
E identifico-me completamente.
Quando a li, e reli, ficou-me presa. Sou eu, definida por palavras de outra pessoa. Não o podia ter dito melhor.
Ok, se fosse "Oh pobre de mim, não consigo chorar, bla bla, bla, sou tão infeliz", mas não e. E' mais o não gostar de chorar, o não querer chorar, porque me tira da posição de controlo. Quando choro, faço-o discretamente. Se for em público, sinto-me exposta, mostro uma parte de mim que não quero mostrar. Não gosto de o fazer.
Tu queres que o faca, que seja mais impulsiva e mais livre, que te mostre o que me vai na alma. Adorava poder fazer-lo, e acho que estou a conseguir, talvez não com a rapidez que desejas, mas estou a conseguir. Tenho um habito incutido no meu ser, e pode não revelar-se muito saudável, mas proteje-me e deixa-me forte.
Comecei esta relação com um coração aos pulos, e vagas ideias de como iria ser...
E agora, em tão pouco tempo, reparo que preciso de ti. Podes não dizer sempre a coisa certa, podes não ser perfeito, mas chega-me.
Tu chegas-me.
Sei que não sou muito romântica, e digo coisas indelicadas e despropositadas, mas basta olhares-me nos olhos, e percebes o que quero realmente dizer. E tens o dom de me ler facilmente, se quiseres. Basta prestar atenção.
"You know, whenever anyone says something really funny and I laugh I always look around to see if you think it's funny too. Even when you are not there, I look around."
September 11, 2008
Memories
Com o desenrolar do dia, surgiram lembranças que me fizeram rir, outras que, enfim, nem tanto :)
Há uns dias, disse "Gostava tanto de ter 5 anos outra vez". Hoje, lembrei-me porque.
A simplicidade que enchia a minha vida naquela altura era fabulosa. Novinha, o que me interessava era a nova ninhada de gatinhos na quinta e os nomes que lhes ia dar, ou então a sopinha de flores que ia fazer para o almoço...
Com os joelhos constantemente em ferida de tantas quedas repetidas, com um sorriso nos labios e palavras contastantemente a fluir da boca, o maior drama que me preocupava era se podia passear com a mae, e "ajudar" na horta sem que alguém gritasse comigo por "desplantar" as colheitas :P
As horas passadas a explorar o leito da ribeira com a maninha mais nova, e amigos dignos de partilhar os meus pequenos tesouros encontrados pelo caminho.
As conversas de menina crescida que eu tinha com quem quer que tivesse ao meu lado, adultos que eu agarrava (e massacrava) para partilhar sabedoria, para provar que já era grande.
Foi-nos entregue um caderno há pouco tempo, um trabalho universitário de minha tia, feito acerca da quinta. No texto introdutório encontrei uma descrição de um dia em nossa casa. Confesso, que por tanta alegria que me transmitiu, chorei.
Mais uma vez, memorias de simplicidade.
Tenho a certeza de que haviam problemas naquela altura, mas sendo eu criança, nunca reparei. A ignorancia pura de uma criança é uma coisa incrivel. Parece que as crianças são envolvidas por um manto cor-de-rosa, proporcionando uma visão distorcida do mundo, uma especie de screen que fazer uma selecção da informação captada.
Com o crescer vem o reparar nas discussões dos pais, os comentários das pessoas passam a significar algo, as piadas rudes nos filmes são finalmente compreendidos. A inocência perde-se.
Tenho tanta pena. Sei que quando tiver filhos, se tiver, a infancia vai ser algo de importante. Não os vou obrigar a crescer apressadamente. Para que? Crescer num mundo onde já nada é puro...mais vale continuar com o manto cor-de-rosa.
Ok, a ultima frase foi demasiado hippie, e far out. Parece que os vou deixar ser crianças, sem a parte do aprender a responsabilidade. Bah, não sei explicar.
Só espero que não comenta os mesmos erros que muitos pais comentem, ao impor responsabilidades avultadas a meras crianças...
September 08, 2008
Story Time
Makin' love with you is all I wanna do
Lovin' you is more than just a dream come true
And everything that I do is out of lovin' you
La la la la la la la... do do do do do
No one else can make me feel
The colors that you bring"
Tonight, I´m going to share a story about a little girl and boy.
Each lived their own seperate lives, each in their own world, unaware that the other existed.
One day they "meet", and a dozen chats, a few mails and some stumbled phone calls reveal a blossoming connection, one that they cant explain. They seem to know where its heading.
They meet. The girl has the memory cristal clear in her mind, ending the day exausted, falling asleep with a enormous smile playing across her face.
Praça da Republica, 21st of July started a journey beyong friendship. A fun, scary, amazing, breathtaking journey.
Noctivago, 17th of August completed that journey, and started a new one. They had arrived where they expected.
Now, they cant get enough of each other. The days fly when they are together, linger when they are apart. The girl lives for the small moments, in the dark of the night, when everyone is asleep, and she is happy just to be near him. Waking up next to the boy who fills her with swirling emotions.
She might not show them enough, but they are there.
They know it wont last forever, but so what?
August 25, 2008
Fantasy Worlds
Viver num mundo de fantasia não leva a lado nenhum. Leva a acreditar em algo que não é real. Leva a acordar um dia, e ser assaltado pela dura realidade da vida, aquela que não é perfeita.
Se querem viver nessa fantasia, ao menos tenham a coragem de a tornar realidade.
Não sei bem como proceder neste caso. Posso berrar, fazer com que muita gente se sinta mal. Prefiro ficar em silencio. Não está no meu poder mudar a situação, por mais que queira.
Fecho-me no meu quarto, berro internamente. Fecho-me em mim, para não sofrer na vez de outra pessoa. Ignoro aqueles comentários parvos que me fazem mal estar na barriga. Ligo os head phones.
Mas continuo a tentar encontrar uma solução, porque não gosto de desistir. Quero encontrar uma solução. No fundo, sei que não vou encontrar.
Vou-me distanciar, ainda mais quando sair de casa. Mas ele irá continuar a sofrer. Nada muda isso. Ele continuará, nos olhos dela, a ser o home base, o descartável. E ele, com medo de a perder, vai continuar a deixar.
July 29, 2008
Fear and Fascination
And I´m gripped with a chilling fear. Of God knows what. Of life. Of death. Of losing that precious little moment, because I wasnt paying attention. Of waking up one morning and being lost. So lost.
Being lost frightens me.
Falling frightens me.
Trusting frightens me.
Its like I´m handing myself to someone else, on a platter. Giving them the key. Giving them the power.
Its an impossible thing for me to do. I wish I could do it. I wish I could be that vulnerable. But I´m not. So what now?
I can even discribe it as irritating. Sometimes I want so hard to trust, and I cant.
Someone once asked me why I needed a wall around me. Someone once told me to let go. So easy to say, so hard to do. I might fall so hard, that I will be incapable of getting up again.
But slowly, slowly, everyone leaves their mark on my, and "practice makes perfect". There´s hope that one day, one day I will truly trust.
Until then, I´m my best friend.
July 21, 2008
Guilt
When I´m feeling guilty I lose my appetite, I chew my piercings, I go over everything in my head until I´m practically mad.
Today I hurt someone I really care about. And I´m experiencing an overwhelming guilty feeling, so strong that all I want to do is roll around on the floor screaming so loud so that I can´t hear my thoughts. That stray constantly towards how the person is question must be feeling right now.
I hate hurting people, but somewho, I always do. Hence the guilt.
I tell people that its not a good idea to love me, maybe because I don´t think I´m whorthy, but mostly because I will hurt them. They think I´m just being coy, and hard to get. I wish.
All seems well for the first few months, roses and smiles and rainbows. And then I get restless. And start looking for a way out. Commitment frightens me.
I know I have a problem, and I need to sort it out, or I´m going to lead a string of dead end relationships for the rest of my life. Not what I want to do. The thing is that I dont know how to solve it.
I´m searching for the root of this problem, to start there and work my way forward, to fix where it went wrong...
Then again, maybe I´m just over-reacting, and the reason I can´t do relationships is because I haven´t found someone I really want to commit to.
July 18, 2008
Aggravation
I’m searching desperately for something, something I just can’t seem to find. I fly from one thing to another with so much haste, without pausing to think. Settling is one of the hardest things for me to accomplish. Actually, I don’t think I have ever truly managed to settle, even for the shortest time.
And people get hurt, just as I would if they were the same as me. People get hurt because they don’t understand, as much as I try to explain. And it goes wrong.
Eventually.
I might make an effort, a sort of denial of myself for that other person, but in the end, off I go again, searching for something new. And it’s not that I haven’t found the right person, it’s more that I haven’t found me. And I won’t stop until I do.
Maybe its just plain selfishness, and sometimes I lead myself to believe that’s what it is. That I’m just a selfish little kid. But is it? Denial of oneself is not the path to a happy fulfilled life. And I want one of those, bad.
It’s aggravating how it happens all the time, with everything. I just don’t seem to want to settle down. Maybe it’s for the best and I will end up with loads of life experience, and a bitter heart, a wise old woman sitting by herself, trying to pass on her knowledge to any wandering stranger.
June 16, 2008
Fragments
Friendship doesn’t last forever, unless you are strong. There are always things getting in the way, creating little nagging doubts. That just won’t go AWAY!
And then it ends.
Sometimes in the blink of an eye, sometimes so slowly you don’t even notice…Until it’s too late. So many things you wished you had done, wished you had paid more attention to.
For once, I wish things lasted for ever.
For once, I wish I wasn’t left feeling numb inside, wanting to scream.
It’s amazing how easily things end. One minute its happening, the next its over. And then the numbness takes over, washing through my body, to powerful to control.
But the worst is the flood of emotions, when the numbness ebbs away.
Emotions I don’t think I can deal with, that leave me shaking and wrecked. That I just can’t explain to anyone.
June 06, 2008
Flash Bang, I´m Big
Tenho momentos em que quero tanto voltar a ter 5 anos, altura em que nada tinha grande importancia e onde a inocencia me guardava.
Infelizmente, isto não é possivel :( Tomará eu...
Lembro-me de entra na escola dos "Grandes" e olhar com admiração para os alunos do 12º, pensando que nunca iria chegar ali. E agora chegei.
Sei que não devo resistir á vida...
Depois vem o viver sozinha, a independecia, as universidades, o Mundo.
Sei que muito provavelmente, vou fazer o que normalmente faço, e dar em doida internamente, quando todos os dias chegar das aulas a uma casa vazia. Vou ter saudades de ouvir o meu pai a perguntar como me correu o dia, ou a contar as peripécias da pequena. Vou ter ainda mais saudades de adormecer a ouvir as vozes familiares na sala e o burburinho da televisão.
Para grande felicidade minha, isto só acontece para o ano. Ainda me resta um tempinho, embora pouco, para me consciencializar do que ai vem.
É o final de uma etapa e o inicio de outra...
May 25, 2008
A Way Around
Detesto as pessoas que mostram fraqueza.
De certo modo, detesto aqueles que tem a coragem de ser vulneráveis.
Sei que ser fraco e ser vulnerável são coisas diferentes, mas para mim, vem quase de mãos dadas.
Não tenho tempo para ser vulnerável.
Quero ser a forte, a que consegue tudo, a que supera todos os obstáculos, a que sorri perante um desafio. E, por isso, não posso ser vulnerável. Seria contraditorio.
No fundo, lá mesmo no fundo, tenho é medo de mostrar que preciso de algo, ou de alguém. Para mim, seria como se desistisse, desse a minha chave aos outros.
Ninguém chega a lado nenhum sendo fraco. Nesta vida, temos que ser fortes.
O pior da situação...de uma maneira estupido, pareço atrair os fracos, os que precisam de uma maezinha e não de uma namorada. E, acorrento-me, psicologicamente a eles. Já me questionei vezes sem conta porque será.
Sei que tenho algo a aprender em relação a isto tudo, mas não me sinto preparada. Um dia, enfrentarei a minha fraqueza escondida. E encontrarei o equilibrio.
Espero eu...
May 22, 2008
Pieces of Me
Deve ser normal, especialmente na minha idade, não ter bem a percepção de quem se é. Mas assusta-me na mesma. Flutuo consoante a maré, e tenho medo da maré me levar para onde não quero ir.
Cada vez que tento encontrar a Rebecca, deparo-me com muitas Rebeccas. A Rebecca da escola, a de casa, a do namorado. Porquê?
Moldo ao que me rodeia, ou melhor, a quem me rodeia?
E, então, acabo por viver outras vidas que não a minha. Vejo pelos olhos de outros tudo que faço. Detesto-me por ser tão limitada.
Ás vezes, apetece fugir. Para onde ninguém me conheça. Para onde me posso conhecer, finalmente.
Mas isso seria a opção fácil.
E eu quero aprender, mas não facilmente.
Quero, quando me encontrar, saber que valeu a pena a viagem.
April 15, 2008
Identidade e Sentido de Existência
Podia-me perder na rebeldia caracteristicamente adolescente, e embora seja uma opção muito apetecível, o meu rumo é outro. Vou, pura e simplesmente escrever o que penso, e espero que os resultados sejam bons.
Então, cada um de nos, supostamente, deveria possuir uma identidade pessoal. Infelizmente, tal não se processa. Hoje em dia, obedece-se a uma massificação, através dos sempre presentes e culpados meios de comunicação e afins. Ser diferente é sinónimo de ser discriminado e marginalizado.
Trabalhamos para atingir objectivos, carro melhor que o do vizinho, o gajo bom da papelaria, muito dinheiro e casa grande. mas acabamos por não viver por estarmos sempre focados nesses objectivos. a vida passa e nós nem damos conta. Queremos, com toda a força, pertencer á sociedade, que, quando nos surgem ideias diferentes das difundidas, escolhemos esconde-las e pregar a opinião do vizinho ou do gajo bom. Perdemos a nossa essência, e a culpa é nossa. Perdemo-la por medo, na minha opinião. a nossa vida passa a ser igual á do vizinho ou á do gajo bom. e eles, claro, seguem o mesmo padrão, a história repete-se.
É preciso coragem para assumir o que somos, mas em primeiro lugar temos que saber o que somos e para que existimos. É simplesmente para morrer? é para ser igual a todas as outras pessoas do mundo?
No fundo, mesmo lá no fundo, todos somos diferentes, basta que queiramos ser. Descobrir o original em nós é uma viagem fantástica, melhor que ir a Loret del Mar, acreditem!
Esta é a minha opinião. Mas, coitada, não tenho experiência de vida....
